O basquete é um dos esportes mais inclusivos, agregando inúmeros benefícios além da socialização proporcionada por ser uma atividade coletiva. A prática da modalidade melhora a coordenação motora, o raciocínio lógico, e desenvolve a autodisciplina e a concentração.
No aspecto físico, o basquete traz melhorias significativas no tônus muscular. A força e o equilíbrio também são aprimorados, impactando positivamente a rotina dos atletas com deficiência (PCD).
A prática regular do esporte contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais, como o trabalho em equipe, a liderança e a comunicação, que são úteis tanto dentro quanto fora das quadras.
Além disso, para o público PCD, a prática esportiva ajuda a melhorar o humor e a diminuir o estresse, qualidades essenciais para a autorregulação. A ansiedade, um dos principais vilões da saúde mental, pode ser atenuada com a prática regular de atividade física.
Para alguns, acertar uma cesta pode parecer insignificante em comparação aos desafios enfrentados por uma pessoa com deficiência. No entanto, essa conquista nas quadras pode aprimorar habilidades rotineiras, representando um enorme ganho para o atleta no seu dia a dia.
Com o treino, o jogador começa a acertar mais cestas, demonstrando ganho de força e noção espacial, habilidades que facilitarão atividades cotidianas como, por exemplo, segurar um guarda-chuva ou pentear o cabelo. Nesse caso, o basquete desenvolveu uma nova aptidão cotidiana de forma lúdica e prazerosa.
Mais do que todos esses ganhos, o esporte na sua totalidade é uma eficiente ferramenta de inclusão. Como disse o pensador Carlo Monteghirfo: “A diversidade é a arte da natureza e a inclusão é a arte da humanidade.”